Nuno Caldeira
O
percurso do criador
O criador chama-se Nuno Filipe Fiadeiro Caldeira, filho de Fernando Américo Batalha Caldeira e de Maria Cristina Cardoso Fiadeiro Caldeira. Nasceu a 16 de Junho de 1969 no Hospital Militar de Lisboa e viveu na freguesia de Santa Maria dos Olivais até aos 25 anos de idade. Após o seu casamento com Sandra Cristina Lopes Moreira, foi viver para a Costa de Caparica. Em 31 de Dezembro de 1995 nasce a primeira filha do casal, Mariana e em 25 de Setembro de 1999 nasce o segundo filho Vicente. Actualmente a família vive nos Olivais Sul, Lisboa.
1.
A influência familiar
O criador cresceu num
ambiente paradoxal: por um lado a influência paterna, em que o empenho da vida
comercial do seu pai, tio e avô condicionavam-no ao rigor e ao trabalho esforçado;
e por outro a influência materna, em que o descompromisso com a rotina e a
sensibilidade artística da sua mãe foram e são essenciais `a sua evolução
criativa, bem como o sucesso profissional nas lojas de decoração que os seus
pais ainda hoje dirigem. A sua mãe chegara mesmo a pintar e a frequentar
escolas de pintura em mais nova. Na verdade os seus pais foram dos primeiros em
Lisboa a harmonizar a venda de mobiliário com peças decorativas, à 35 anos
atrás.
Ambos os seus avós tiveram uma vida
de trabalho sofrido. Por um lado o seu avô paterno veio para Lisboa com treze
anos e «meio tostão furado no bolso», primeiro como moço de fretes, depois
como empregado de balcão, mais tarde como empregado de escritório; até ao dia
em que fez sociedade com mais um sócio para uma empresa de candeeiros a petróleo,
salamandras e acessórios. O seu próprio avô fazia os desenhos dos candeeiros
e salamandras que enviava para a fábrica. Hoje em dia ainda se vendem
salamandras desenhadas por ele.
Por outro lado, o seu avô materno
fora médico e um verdadeiro “João Semana”. Trabalhava dia e noite, sendo o
seu consultório por baixo de sua casa. Ali dava consultas, fazia partos e todas
as pequenas cirurgias. Foi durante algum tempo o único médico do conselho do
Seixal. Atrás de sua casa ficavam todo o tipo de animais comportáveis num
terraço, dados pelos os doentes em troco das consultas e tratamentos.
O criador considera este relato importante para a compreensão da sua existência e dos seus actos criativos.«O caminho para o futuro tem em conta o passado. Ambos se unificam na evolução. Não é possível analisar a minha existência e a minha obra, sem considerar o esforço e o trabalho dos meus ascendentes. As boas e as más consequências dos seus procedimentos no feto onde gerei».
O criador conclui que o seu trabalho e o seu esforço,
tem o mesmo rigor e empenho do seu
pai e avós; mas por outro lado considera que a sensibilidade estética e artística
de sua mãe, o descompromisso com a rotina, bem como o gosto devorador da
literatura, que se liga também às suas avós, foram essenciais para acreditar
que a sua existência habita num espaço e num tempo em que é convidada a
criar, sem ter que se impor a calendários e a horários.
O
criador considera que ao mesmo
tempo que a sua existência coincide para o momento, esse momento é aproveitado
ao máximo, imbuído de profundidade, rigor, método, persistência e paciência,
«muita paciência».
Ele
também acrescenta que os seus filhos e a sua mulher foram e são decisivos no
seu percurso: «Sem
a minha mulher eu nunca teria conseguido seguir a vida artística e literária.
Ela ajudou-me a acreditar naquilo que gosto de fazer. Sempre acreditou que
aquilo que faço é o meu trabalho, não lhe chama de outra coisa. Nunca me
chamou à atenção do pouco contributo financeiro que trazia para casa. Nunca
me acusou das nossas dificuldades materiais; e podia fazê-lo porque na verdade
quem dá um grande contributo é ela e não eu. Para além disso é uma
excelente mãe, dá o seu melhor dentro e fora de casa. Depois existem razões
da sua natureza mais pessoal que são um verdadeiro alento e inspiração para o
meu trabalho. Se existe uma musa é ela e não outra.
Em relação aos meus filhos, Mariana e Vicente, tenho aprendido muito com eles. Normalmente quando temos filhos, estamos apenas preocupados com a sua educação e aprendizagem, e esquecemos o quanto a nossa vida se deveu a eles. Esquecemos do seu contributo para formar a nossa família. Esquecemos que a sua vitalidade e alegria são a nossa também. Esquecemos ou desconhecemos o quanto a sua energia é impulsionadora para a nossa inspiração, para o nosso trabalho. Estou muito grato pela sua vinda; estou muito grato por estarem perto de mim.
Na verdade eu vivo da energia que nós
os quatro depositamos na nossa casa. Isto porque eu trabalho em casa. Sou dos
quatro aquele que está mais em casa; sou dos quatro aquele que continua a
respirar o ar deixado pela Sandra que foi para o trabalho, e da Mariana e do
Vicente que foram para a escola. É assim que eu me sinto bem: No calor da família
que ajudei criar.
Para além das pessoas citadas, não
posso esquecer o apoio dos meus sogros, tios, primos, cunhados, sobrinhos e
amigos que se têm mostrado receptivos às minhas pinturas, aos meus textos, às
minhas performances, ao meu “teatro”».
2.A terra que o viu crescer
O criador orgulha-se de voltar à freguesia onde sempre viveu até ao seu casamento. Considera uma das melhores freguesias de Lisboa, por ter tido o objectivo de convergir famílias de diferentes condições socio-económicas. Diz mesmo que o planeamento urbanístico consolidou estas diferenças num salutar convívio com a natureza:«O equilíbrio paisagístico foi e é ainda hoje essencial para a harmonia social que esta freguesia consolidou..»
3.Os
estudos
A
escola e a universidade
O
criador estudou sempre nas escolas públicas dos Olivais, e após o 12ºano
inscreveu-se no I.S.C.A.L. (Instituto Superior de Contabilidade e Administração
de Lisboa). No ano seguinte transferiu-se para o I.S.G. (Instituto Superior de
Gestão) para fazer o curso superior de gestão de recursos humanos, que seria
extinto, para se firmar apenas o curso superior de gestão. Durante o seu curso
começou a tomar contacto com os métodos de gestão japoneses e a filosofia
oriental, fazendo-o compreender a ligação entre a vida material e espiritual.
Ao mesmo tempo as cadeiras de ciências sociais, sociologia e psicologia
deram-lhe um maior contacto com os pensadores ocidentais, trazendo-lhe grande
entusiasmo.
No
dia 9 de setembro de 1989 começou a escrever no intuito de revelar as suas
experiências, reflexões e sentimentos, ao mesmo tempo que redobrava o
interesse pelas ciências sociais e diminuía o das disciplinas técnicas do seu
curso de gestão. Curso esse que viria a abandonar em1994, depois de ter feito
as disciplinas de ciências sociais e restar-lhe apenas a especialização técnica
do seu curso.
Os
pensadores e os cientistas
O
contacto com as obras dos pensadores orientais Lao Tzé, George Osawa, Michio
Kuchi, Tomio Kikuchi, Osho e Suzuki vieram complementar-se às obras dos
pensadores ocidentais Auguste Comte, Karl Marx, Émile Durkheim, Vilfredo
Pareto, Max Weber, Freud e Jung referenciando os seus actos criativos.
Posteriormente
descobriu as obras do físico Fritjof Kapra, da psiquiatra Jean Shimoda Bolden e
do escritor James Redfield que se tornaram reveladoras das ligações entre as
duas culturas de pensamento e dos progressos actuais ao nível das mentalidades.
O
criador não pode esquecer o contributo do pensador português Agostinho da
Silva, cuja sua lucidez pode transmitir a universalidade do povo português e do
seu papel no mundo.
4.A vida profissional
No ano de 1991 deu temporariamente aulas de Contabilidade no ensino secundário. No mesmo ano que deixou a faculdade ingressou profissionalmente numa das lojas de decoração de seu pai e tio paterno (Vasco Raul Batalha Caldeira), onde estaria durante 3 anos. Em 1998 obteria uma concessão de uma loja de roupa de bebé com a sua mulher. A sua vida comercial duraria apenas um ano para em 1999 ligar-se por definitivo à vida literária e artística.
5.Os descendentes criativos
O criador viu-se compelido a nomear vários descendentes criativos de forma a individualizar cada uma das tendências artísticas:
zukairos
- o escritor, poeta e pensador
nunufilix
- o artista plástico
gustavo
mudo – o actor e dançarino
zuflix
– o músico
O
percurso de
zukairos
O
criador ordenou que zukairos começasse a
escrever em Setembro de 1989, numa altura em que ocorriam grandes alterações
na sua vida. Ele chamaria a esse período “o ponto de mutação”. A escrita
veio em auxilio às mudanças que
estava a realizar em si mesmo. Mudanças que tornariam o criador crente da vida
e um fiel servidor.
Hoje
presta-se a ajudar a criar as bases para um novo entendimento da humanidade
perante as crescentes mutações ocorridas na vida terrestre. Pretende reluzir o
caos criativo com a chama da ordem criativa.
Os
pensadores e os escritores
Depois
de convergir no espírito dos pensadores com carácter mais científico, o
criador resolveu abandonar-se à compreensão dos sentimentos humanos, em que as
obras de Herman Hesse foram uma fonte de inspiração. Kundera é outro escritor
da sua preferência pois ajudou-o a reformular e adaptar a estrutura literária
dos seus textos aos tempos que nos cercam. Ao mesmo tempo a simplicidade de Luis
Sepúlveda provou-lhe a necessidade da coexistência com os factos relatados;
tornando a ficção uma realidade.
Livros
escritos – não editados |
Livros
escritos – em revisão |
Livros
escritos – em processo final de revisão para edição |
|
|
|
Génesis
Aquarianos |
Histórias
do corpo e da alma |
Os
peregrinos I |
Pai,
Filho e Espírito Santo |
O
pintor e o escritor |
Os
peregrinos II |
Ensaios
– compilação |
|
|
Wakan
Tanka |
|
|
Poesia
Solta |
|
|
Poesia
Torta |
|
|
Ideias
para uma nova era |
|
|
zukairos
é o autor de todos os textos do criador, e dos dois livros com pinturas de
nunufilix:
A
criação
O
movimento
Dos
céus à Terra
Viver
a infância
O percurso de nunufilix
O criador começou a pintar em 1999 influenciado pela escola oriental, que liga qualquer actividade artística a um processo e a uma filosofia de vida; que liga a actividade artística ao rigor científico, diluindo as duas definições numa só: criar.
Ele diz que começou a pintar desde pequenino, aliás como todas as crianças:«Nunca deixei de ver a cor e o traço, o rasgo no brilho do impetuoso. No entanto desinteressei-me de fazer a imagem da pintura que os outros diziam para eu fazer. Renunciei a criar a imagem que os outros criam, mas nunca deixei de pintar. Tomei esse posição, ao mesmo tempo que ia solidificando aquilo que cria para a minha pintura. Quando tal aconteceu então surgiram as múltiplas imagens, mas a minha pintura não nasceu nessa altura, ela tem origens intemporais, enquanto a imagem tem um tempo e um espaço, uma temporalidade que define o início e o fim.».
Os pensadores e os pintores
Os
pintores da sua preferência são Klimt, Van Gogh, Matisse, Picasso, Klee,
Kandinsky, Riopelle Hunderwaser,
Mariola e José de Guimarães. Os ensaios de Kandinsky e Klee foram uma fonte de
inspiração para acreditar na pintura como um processo de desenvolvimento
espiritual. Foi uma oportunidade de tornar evidente e consciente aquilo que os
orientais mantinham oculto em relação à arte. «Hoje,
mais que nunca, tudo aquilo que críamos prende-se com o nosso desenvolvimento.
A pintura é um vínculo a esse desenvolvimento. Será impensável para mim
deixar a minha pintura ao acaso, sem que possa decifrar o mundo submerso que ela
espelha. Será impensável pintar sem ter um texto que justifique a minha
pintura; o meu desenvolvimento.»
Exposições
2000 – Instituto Macrobiótico de Portugal,
Lisboa
2001 – Espaço Yin-Yang, Lisboa
2001 – Espaço Mahart, Costa de Caparica
2001 – Casa do Concelho de Castanheira de Pêra
2002 – Instituto Macrobiótico de Portugal,
Lisboa
2002 – Espaço Lisboa, Olivais Shopping,
Lisboa
O
percurso de gustavo mudo
A
dança
A
ligação do criador ao movimento físico começou desde bem pequeno. Desde os 3
anos até aos 18 anos fez ginástica no Lisboa Ginásio Clube, em Lisboa. Passou
pela ginástica de formação, ginástica desportiva, trampolins e acrobática.
Além disso jogou muito futebol e ténis. Em 1991 mudou para as artes marciais,
onde conheceu o mestre e músico Guilherme Luz. Praticou Kung Fu Toa com ele
durante 3 anos. Posteriormente criou uma dança própria, resultante de todas as
suas experiências. Eis o que ele diz sobre a sua dança:«Depois de ter passado
toda a minha infância e adolescência a praticar desportos competitivos e de
grande esforço, chegou uma altura em que encontrei algo mais que se ligasse ao
movimento físico. Encontrei a arte do movimento ligada à arte da respiração
e da meditação. Passei a ligar o movimento a uma forma de estar na vida, a uma
filosofia. Hoje tenho a vida ao meu ritmo e considero o movimento condição
indispensável, como a comida que nos alimenta, como a roupa que nos aquece.
Neste momento não preciso de o requisitar, porque ele vem ao meu encontro; como
vem a água para eu beber, como vem o sol para me expandir.
A
minha dança, o meu movimento está nas camas que faço, nos rabinhos que limpo
e lavo, nos passeios junto ao Tejo, na montagem das exposições, nas caminhadas
com os amigos, no sexo que pratico, na comida que cozinho, na dança que
pratico.
Não
vejo o movimento separado de tudo o que faço, porque tudo é dança, tudo é
movimento. E se pensarmos que a dança é uma arte, então tudo é arte».
Os
pensadores e os praticantes do movimento
O
encontro com o mestre e músico Guilherme Luz, foi muito importante na mudança
de perspectiva do movimento físico. Com ele desenvolveu uma relação de
amizade que ainda hoje persiste. A ligação com o amigo e
mestre fê-lo associar o movimento ao todo que é a vida; fê-lo associar
como a forma de nos expressarmos fisicamente tem haver com a forma como pensamos
e agimos no quotidiano. O livro “A arte de tiro com arco”, de Herrigel,
transmite esta associação, e como o pensamento oriental se torna importante
para uma visão mais completa da realidade.
Apresentações
2000
– Instituto Macrobiótico de Portugal, durante a exposição de nunufilix
2001
– Casa do Concelho de Castanheira de Pêra, durante a exposição de nunufilix
e de outros
eventos
O
teatro
O
teatro é um complemento da escrita. Enquanto o processo de escrita do criador
exige o silêncio e o isolamento,
no teatro exige-se a presença de pessoas, e a voz faz o ruído. É um
instrumento importante na evocação directa com a humanidade. Vejamos o que diz
o criador do seu teatro:
«O
processo criativo no teatro não tem um trabalho prévio com textos para
decorar; ou melhor os textos nunca existem. O que existe é um esboço, um
caminho por traçar; pois só quando se pisa o palco o caminho é traçado e
percorrido».
Apresentações
2000
– Instituto Macrobiótico de Portugal; Lisboa – A peça “Meu Infinito”
2001
– Casa do Conselho de Castanheira de Pêra; Lisboa – A peça “Meu
Infinito”
2001
– Espaço Mahart, Costa de Caparica – A peça “Morrer e Viver”
2001
– Espaço Yin-Yang, Lisboa – A peça “Morrer e Viver”
O
percurso de zuflix
O
percurso de zuflix é muito recente, apesar do criador dizer que: «No momento
que fui compelido a tocar pela primeira vez, já estava a compor muitos anos
antes; não a composição habitual mas a composição da sonoridade interior,
daquela que rima o meu espírito, o meu sopro; o meu sangue. Na verdade, quando
se atinge um nível de coincidências com o ritmo interior, estamos prontos para
tocar música; a música do nosso entendimento»
O criador diz que o percurso de zukairos e de nunufilix foram
impulsionadores para o advento de zuflix:
«A
escrita de zukairos e a pintura de nunufilix, juntamente com todo o trabalho
analítico e estético adjacente, teve o objectivo de encontrar esse ritmo
interior e de se ligar a ele. O facto de eu ler e reler os meus textos, alguns
deles com profundas revisões, é essencial para chegar à fluidez da minha
sonoridade. É deveras importante para ter a verdadeira imagem das minhas
palavras – o quadro do meu entendimento.
Na
verdade, foi assim que cheguei à pintura e posteriormente à música:
Depois
de alcançar a minha sonoridade interior com a escrita, posteriormente alcancei
o espaço onde ela se podesse esboçar, pintar. E quando temos o som e o espaço,
facilmente alcançamos algo que os liga: A música.»
Os
músicos
O
advento da música de improvisação de zuflix teve como grande referência e
inspiração os músicos Guilherme Luz, Rodrigo Leão, Emanuel Nunes e Bomtempo.
«A
música cósmica de improvisação de Guilherme Luz leva-me silenciosamente a
viagens interiores, que temos de previamente estar preparados para as mesmas. A
música de Rodrigo Leão acompanhada por vozes muito bem seleccionadas guia-me a
sentimentos sublimes. Emanuel Nunes, esvazia o linear para o caustico. Presta-se
a reluzir o entorpecimento, a lacuna e a falha de forma profunda e chocante.
Bomtempo é outro músico clássico português pouco conhecido, pouco
elevado e que se coloca perfeitamente ao lado dos grandes clássicos.
Depois
existe o fado que leva mais fundo e mais alto alma portuguesa, em que não
coloco nomes porque são muitos e bons; bem como na música ligeira portuguesa e
estrangeira.»
6.
Conclusão
O
criador antes de evocar os seus descendentes, considera-se um pensador. Pensa
para agir, para criar: «Da qualidade e da forma de pensamento surge a criação.
Do corpo que se liga ao espírito está o Ser criativo.
Posteriormente
a esta unidade, que constitui o Ser criativo, surgem os actos; que podem ser
individualizados, classificados e analisados.
Um
acto criativo é aquele que junta a sensibilidade estética ao espírito analítico
ou científico.
Cada
ser pratica diariamente um conjunto de tarefas que lhe são vitais, desde as
mais básicas até às mais complexas. Em todas elas pode encontrar uma apreciação
e um sentido para viver.»
Este parêntesis é essencial para não enaltecer a função
dos descendentes criativos em desfavor de todos os outros actos e tarefas que o
criador preconiza para sobreviver.
A
Instituição Mahart
O
criador estabeleceu no ano 2000 as bases filosóficas da Instituição Mahart,
que tem como objectivo relançar o virtuosismo criativo, artístico e científico.
A instituição encontra-se em sede provisória, mas tem desenvolvido algumas
iniciativas.
O
jornal
O
criador edita um jornal onde divulga esporadicamente um conjunto de referências
científicas e artísticas, importantes para a compreensão. Inicialmente
chamava-se “O Abismal” e actualmente chama-se “Unis Tótis”.