Viver a infância

 

Este livro expressa a evolução para a figuração desde a linha até às personagens fabricadas pelo o criador. A evocação da “linha”, do “traço e a cor” no início do livro salienta as bases dessa mesma figuração. A linha é o alicerce (as vigas) onde o traço e a cor (os tijolos) se irá instalar. A partir daqui surge “a forma”  e posteriormente a figuração (o prédio pronto a habitar).

  Depois de definidas as bases, resta articular os quatro instrumentos (linha, traço, cor e forma) para definir a personalidade do retracto imaginado.

  As séries que vão desde “Os fantasmas” até à “Fauna” são retratos representativos desse mundo imaginado.

  O criador revela a tendência de continuamente explorar «o espírito da infância». Assume-se frequentemente no seu processo artístico como uma criança que quer sempre ser mais infantil: «Eu só sou adulto quando interpreto a minha realidade criativa; quando acarinho a minha criança e lhe tento conceber inteligência e compreensão».

 

 

 

 

                                        título:O imperador

                            

 

 

 

 

título:O mestre

                         título:O cego